domingo, 7 de outubro de 2012

AM de 27.09.2012 - 2

02.01

Falo, neste ponto da ordem de trabalhos, para dizer da nossa compreensão e admiração pelos esforços feitos, ao nível da Juntas de Freguesia, para remendar o que lhes foi atirado como obra a ser feita no Poder Local
O problema não está – mas também está – no muito que há a melhorar na nossa reorganização administrativa territorial. Que sempre haverá, com a evolução demográfica, económica e outras.
O problema está na intenção estratégica de destruir o Poder Local, numa espécie de encomenda de suicídio. Não sei quantas freguesias a extinguir, uns milhares de eleitos a menos, menos transferências, acabar com essa coisa da autonomia.
Nem se trata de pôr remendos em ruim pano!
Quanto a nós, só há que rejeitar a lei 22/2012. Cada um a arranjar a solução que lhe parece melhor é, também dividir para reinar… neste caso, dividir para que seja feito o que se quer mas com a colaboração das vítimas.
E, desde logo, não há compatibilidade de remendos, que só evitariam que o odioso de tais medidas caísse sobre os seus autores e fautores, os partidos que a propuseram e a executarão – se os deixarmos… – na Assembleia da República..
A única posição que une é a da rejeição, qualquer outra, divide-nos. Não participaremos nelas. Não foi para nos suicidarmos que fomos eleitos.
Uma última palavra para agradecer a entrega das posições da freguesia da Atouguia e de Nossa Senhora das Misericórdias que, sabendo a nossa posição, nos quiseram informar da sua. Que muito agradecemos e com que muito aprendemos.

(e passei para o público
durante o resto da discussão e a votação)

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