Caxarias têm como Presidente Da Junta de Freguesia Maria Natália Neves.
O jornal Região de Leiria do passado dia 28 de Agosto dedica 5 páginas a esta nossa Vila num exercício que pretendendo promover o trabalho aí desenvolvido pela Autarquia acaba por fazer aflorar uma série de debilidades, insuficiências e mediocridades, que exigem comentários, propostas e reflexões.
A caracterização dada à feira de S. Bartolomeu “tradição multissecular que luta contra a evolução dos tempos” é um misto de ironia e tontaria, de facto os feirantes que ali vão lutam sim pela sobrevivência, vindo ali fazer as suas vendas num espaço caótico que esse sim parece lutar contra a evolução dos tempos, um espaço que pese embora os melhoramentos que lhe têm sido introduzidos está muito aquém da dignificação que esse evento quase perdido no tempo merecia. Não é à toa que o topónimo Caxarias pode ter origem na palavra árabe Kaisarias cujo significado seria feira de produtos Europeus. Também em Caxarias, outro topónimo interessante com o nome de Zanaga cuja origem está relacionada com os Zenagas (Znagas) – uma das tribos berberes que com os Mossamedes (estes relacionados com o topónimo Mossomodia também no nosso concelho) fizeram a ocupação árabe da Península Ibérica. Esta pequena introdução serve apenas para mostrar o potencial cultural deste evento, as possibilidades da sua dinamização e o aproveitamento passível de o valorizar, enriquecendo-o e enriquecendo a auto-estima dos seus habitantes e visitantes com o conhecimento da história local (sobre este assunto podem ler “Os Mouros Fatimidas e as Aparições de Fátima” do Moisés Espírito Santo.)
É ainda referido na reportagem a grande azáfama que envolve a preparação do evento, sobre o esforço que recai sobre os limitados meios e recursos humanos o único comentário a fazer é a política miserabilista da repartição do orçamento da Câmara Municipal, que como a própria autarca refere, até para comprar um Dumper tiveram que fazer um Leasing. Mas voltando à multissecular feira, “um dos principais acontecimentos anuais da freguesia” Natália Neves “conta investir cerca de 2 mil euros”! repartida a astronómica quantia sobra-nos um cartaz cultural? com 2 (duas) actuações no sábado: a actuação da marcha “Os Marchantes de Caxarias” seguida do Grupo de Concertinas da Conceição. E é assim que se trata o “maior evento anual de Caxarias” e que grande podia ele ser, houvesse maior grandeza nas mentes de quem gere os destinos destas autarquias.
* No linguarejar do povo
O jornal Região de Leiria do passado dia 28 de Agosto dedica 5 páginas a esta nossa Vila num exercício que pretendendo promover o trabalho aí desenvolvido pela Autarquia acaba por fazer aflorar uma série de debilidades, insuficiências e mediocridades, que exigem comentários, propostas e reflexões.
A caracterização dada à feira de S. Bartolomeu “tradição multissecular que luta contra a evolução dos tempos” é um misto de ironia e tontaria, de facto os feirantes que ali vão lutam sim pela sobrevivência, vindo ali fazer as suas vendas num espaço caótico que esse sim parece lutar contra a evolução dos tempos, um espaço que pese embora os melhoramentos que lhe têm sido introduzidos está muito aquém da dignificação que esse evento quase perdido no tempo merecia. Não é à toa que o topónimo Caxarias pode ter origem na palavra árabe Kaisarias cujo significado seria feira de produtos Europeus. Também em Caxarias, outro topónimo interessante com o nome de Zanaga cuja origem está relacionada com os Zenagas (Znagas) – uma das tribos berberes que com os Mossamedes (estes relacionados com o topónimo Mossomodia também no nosso concelho) fizeram a ocupação árabe da Península Ibérica. Esta pequena introdução serve apenas para mostrar o potencial cultural deste evento, as possibilidades da sua dinamização e o aproveitamento passível de o valorizar, enriquecendo-o e enriquecendo a auto-estima dos seus habitantes e visitantes com o conhecimento da história local (sobre este assunto podem ler “Os Mouros Fatimidas e as Aparições de Fátima” do Moisés Espírito Santo.)
É ainda referido na reportagem a grande azáfama que envolve a preparação do evento, sobre o esforço que recai sobre os limitados meios e recursos humanos o único comentário a fazer é a política miserabilista da repartição do orçamento da Câmara Municipal, que como a própria autarca refere, até para comprar um Dumper tiveram que fazer um Leasing. Mas voltando à multissecular feira, “um dos principais acontecimentos anuais da freguesia” Natália Neves “conta investir cerca de 2 mil euros”! repartida a astronómica quantia sobra-nos um cartaz cultural? com 2 (duas) actuações no sábado: a actuação da marcha “Os Marchantes de Caxarias” seguida do Grupo de Concertinas da Conceição. E é assim que se trata o “maior evento anual de Caxarias” e que grande podia ele ser, houvesse maior grandeza nas mentes de quem gere os destinos destas autarquias.
* No linguarejar do povo
(o dia de S. Bartolomeu é comemorado a 24 de Agosto)
Eu estou cada vez mais convencido de que o problema não tem sido a falta de dinheiro, tem sido a falta de organização e de ideias. É possível fazer muito mais sem gastar mais.
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