AM-27.12.2012-02.24
Este ponto da O.T. – Número de trabalhadores do Município e Entidades Empresariais Municipais-balanço 2009/2012 – não obstante ser de mera informação, merece uma referência dada a relevância que lhe é emprestada pela maioria PS no executivo, e a polémica que parece levantar, com recurso a argumentação acalorada e com ínvia conotação (ou coloração...) ética.
O representante do Grupo por Ourém – aliás o seu único membro, apesar do grupo se manter aberto – não tem qualquer objecção, bem pelo contrário, a este tipo de informações, mas não pode deixar de registar a sua vertente utilitária eleitoralista, numa batalha entre duas forças políticas que parecem estimar que a vida política do concelho se reduz a esse digladiar contínuo.
Por isso mesmo, o Grupo por Ourém apenas colocou uma questão sobre as duas parcelas de “trabalhadores afectos ao Município” no início deste mandado – 317 “trabalhadores do Município” mais 258 “trabalhadores das escolas do concelho”, acrescidos por via de contrato de execução assinado com o Ministério da Educação – que somavam 575, parcelas que não aparecem susceptíveis de ser separadas no número apresentado para o actual momento, de Novembro de 2012.
Parecia importante poder faze-lo pois as mudanças nos trabalhadores que antes estavam (e agora estariam) afectos ao Ministério da Educação teriam, eventualmente, muito significado num confronto completo de situações.
Com alguma surpresa, o Presidente da Câmara disse não ter elementos para responder. Pelo que pode concluir-se que a informação foi escassa e orientada por objectivos que não se pretende partilhar ou ser conivente.
No ínicio do mandato, havia
317+258 (CM) + 151 (EM) = 726
em Novembro de 2012, há
410 (CM) + 248 (EM) = 658
ou seja, ficou a saber-se que diminuíram 165 “trabalhadores no Município” e que aumentaram 97 “trabalhadores nas Empresas Municipais”
- 165 + 97 = - 68
mas, destes, não se ficou a saber quantos teriam diminuído entre os que vieram do Ministério da Educação.
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