Outra campanha foi a da CDU. Como foi possível fazê-la. Com os escassíssimos meios financeiros - exclusivamente nossos! - e a militância dos que têm a certeza que nada ganham, material e pessoalmente, com ela.
Quisemos que se soubesse que há alternativa para a gestão feita no Poder Local, para as políticas do Poder Central, para este ping-pong a que Ourém e os oureenses assistem, os responsáveis autárquicos queixando-se do governo, os responsáveis do governo gerindo a sua relação com a autarquia de acordo com interesses partidários (e não só).
Somos alternativa. Existimos, também aqui! Em Ourém.
Participámos em todos os debates. Também naqueles que era para haver e não houve... Trouxemos ideias e propostas. Diferentes. Algumas novas porque a situação é (sempre!) nova. Fomos solidários quando, infelizmente, isso foi necessário. Gastámos o pouco que podiamos gastar a dizer que existimos e a afirmar o que somos. Até para contrariar preconceitos enraizados e alimentados, por vezes em verdadeiros exercícios de hipocrisia.
Esperamos, de consciência tranquila e alma lavada, o voto. E, como sempre, respeitá-lo-emos. E no dia 12 continuaremos a luta. Por um viver melhor. Para todos (o que quer dizer que alguns deixarão de viver tão escandalosamente melhor que todos os outros).
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