terça-feira, 15 de setembro de 2015

Transcrito de resposta a pergunta encaminhada para António Filipe, cabeça de lista deSantarém pela CDU


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Terça-feira, 15 de Setembro de 2015
PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS QUER REPOR AS FREGUESIAS EXTINTAS
A pedido do blogue AUREN, recebemos do Dr António Filipe o artigo que a seguir se publica, dando a conhecer a posição do Partido Comunista Português acerca da reorganização administrativa territorial autárquica.
pcp
Correspondendo ao solicitado sobre a alteração da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio:
O PCP opôs-se desde a primeira hora à alteração do regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica, que teve como único objetivo forçar a extinção de freguesias, de forma unilateral, autoritária, e contra a vontade das populações e dos autarcas. Nada justificava este processo. O resultado é um poder local mais distante dos cidadãos, um país mais centralista, a acentuação da desertificação do país.
O PCP usou todos os mecanismos possíveis para travar este processo. A maioria PSD/CDS acabou porém por conseguir impor este regime e assim extinguir mais de um milhar de freguesias. O PCP afirmou, e reafirma, que não considera este processo como um facto consumado e que tudo faria para, de acordo com a vontade das populações tomar iniciativas de reposição das freguesias extintas.
Ainda na legislatura que agora termina, o PCP apresentou diversos projetos de lei para a recriação de freguesias extintas.
Na legislatura que se iniciará em outubro de 2015, o PCP assume o propósito de retomar e prosseguir a apresentação de projetos de lei para a reposição de freguesias extintas, sem prejuízo de equacionar a revogação expressa da legislação relativa à reorganização administrativa territorial autárquica.
Com os melhores cumprimentos
António Filipe
Partido Comunista Português
Grupo Parlamentar/Assembleia da República
(Vice-Presidente)

1 comentário:

  1. Ao extinguir as instituições do Estado (as freguesias) mais próximas dos cidadãos, o governo PSD/CDS empobreceu a democracia e dificultou a vida das pessoas, que ficaram mais desprotegidas, principalmente nos meios rurais do interior do país. Criou-se um país de segunda classe, que começa a ficar mais isolado e mais pobre. Além da extinção das freguesia, esse país de segunda classe também começou a ficar sem escolas e sem centros de saúde, instituições que foram sendo encerradas segundo uma lógica de rentabilidade.
    Se quisermos um país mais desenvolvido, mais justo e equitativo, é importante recuperar essas instituições de proximidade para os locais de onde, abusivamente, foram retiradas.
    Para alcançar esse objectivo, contamos com o Partido Comunista Português.

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