segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Assembleia Municipal de 27.12.2012 - 4

AM-27.12.2012-02.01

Documentos previsionais

Não vou fazer uma intervenção. Apesar de ser a minha especialidade (se alguma tenho...), confesso-me incapacitado de trabalho exaustivo e sério neste confronto de números e documentos em que mais se compara orçamento que não se vão cumprir com orçamentos que não se cumpriram e não com contas que se pressuporiam rigorosas.
Para esta confissão concorre a grandeza e importância teórica do documento e uma desadaptação pessoal (e visual) à forma DVD versus forma em papel.
Nem mesmo resolvi entrar em exercício semi-académico, em ensaio sobre previsões em documentos previsionais num tempo que tudo se sabe imprevisível.
Também não quero entrar em jogos de malabarismos numéricos e contabilísticos e prós e contras.
Aliás, essa nossa incapacidade é também resultado do facto aqui referido de já haver necessidade de uma rectificação orçamental, por efeito do PAEL, mesmo antes da aprovação do orçamento! O que, para documentos previsionais é perfeitamente contra natura.

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Na votação, o resultado foi de 18 votos a favor (14 da bancada PS, 3 independentes e 1 CDS-PP), 19 abstenções (bancada PSD) e 1 voto contra do Grupo por Ourém-CDU/PCP

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Declaração de voto

Votámos contra, que será aparentemente sem consequências, mas este voto não é contra estes documentos previsionais, venham esses documentos "a caminho do realismo" mas a tropeçar no contabilismo, sejam desta maioria ou de outra maioria anterior ou futura, seja do OE do governo central ou deste OE local – cujos responsáveis técnicos saúdo pelo bom trabalho que estou estudando – e que comprovam a sua imprevisibilidade.
O nosso voto é contra a política que, quer de uma quer de outra maioria, quer em coligações, nos trouxe a esta situação, por via de caminhos em que teimam prosseguir. Como se outros não houvesse. Tarde, e com grandes custos sociais, se verá que há.

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