CDU – autárquicas de 2017
COMUNICADO nº 10
ßß No enunciado de pontos de referência de
PROPOSTAS (sucintos pois a sua explanação só é possível no conhecimento de
situações a que a CDU está alheia e após
participação real das populações), é necessário afirmar claramente que, no
plano autárquico, a cidade de Fátima (e de certo modo a freguesia urbana da
Senhora da Piedade) tem de ser vista como parcela integrada e mobilizadora de
equilibrado desenvolvimento, não como corpo estranho no todo municipal, nunca
como pólo agravador de desigualdades.
Propostas da CDU-Ourém (algumas e sucintas)
•
Avançar,
no quadro de um plano de urbanização da freguesia da Piedade, com a
requalificação da “avenida” e vias de circulação no interior e circulares da
cidade
•
Defender
a melhoria do ambiente e a salvaguarda do património cultural, nomeadamente na
vila medieval
•
Estabelecer
relações de cooperação com o Santuário relativamente á gestão autárquica de
Fátima
•
Concretizar
o projecto de extensão de saneamento básico a todo o concelho
•
Potenciar
a riqueza de uma floresta ordenada, facilitando assim a fixação das populações,
com especial incidência nas freguesias do norte do Concelho.
•
Apoiar
a formação de associações de proprietários florestais, particularmente nas
zonas mais afectadas ou com riscos de incêndios
•
Reforçar
a cooperação com a ZIF de Seiça (Zona de Intervenção Florestal), estimular o
seu alargamento.
•
Melhorar
a mobilidade pedonal, nas povoações e nos caminhos para Fátima
•
Acompanhar
o desenvolvimento de iniciativas empresariais, nomeadamente em novas áreas de
investimento
•
Apoiar
o movimento associativo
•
Exigir
a reposição das freguesias extintas, com a participação e o acordo da vontade
popular, e reforçar papel das freguesias no órgão deliberativo
•
Defender
a gestão pública da água como bem público
•
Tomar
posição em favor dos serviços públicos e do acesso à saúde, à educação, à
protecção social, à habitação e à mobilidade
•
Valorizar
a situação dos trabalhadores da autarquia
•
Ponderar
e rever a articulação com as empresas municipais
Na
continuidade do comunicado nº 9, transcrevem-se as anteriores propostas da
CDU-Ourém, pontos de referência para um programa, de que outros se arrogam mas
não cumprem. Estes pontos são aspectos suspensos ou de necessária realização,
alguns encetados há décadas e há mandatos sucessivos de gestões sucessivas se
iniciam ou não, ficam por realizar para comporem promessas programáticas que
nunca cumprem objectivos e calendários. Estes pontos serão referências para
discutir com as populações e realizar em definidas linhas de forças:
uma
POLÍTICA DIFERENTE
com
uma ESTRATÉGIA CONCELHIA
no
quadro dum ORDENAMENTO TERRITORIAL E DA FLORESTA
através
de um PODER LOCAL descentralizado e democrático
exigindo
uma atenção particular para o caso de FÁTIMA.
Assim
se apresenta a CDU-Ourém, coerente com programas anteriores, de que se destaca
o de 2009, no anunciado tempo de mudança que um participado CONGRESSO fez
vislumbrar mas de que nem uma página sobrou enquanto se repetem “encomendas” de
estudos a gabinetes de consultadoria exteriores, de que se não conhecem
resultados.
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Com
o acórdão do Tribunal Constitucional relativo ao recurso do PS estará,
finalmente!, encerrado o processo pré-eleitoral. Seguir-se-á o propriamente (ou
impropriamente) dito período eleitoral. Que será evidentemente muito marcado
por este preâmbulo que se desejaria ver encerrado. Mas foi sendo criado um
ambiente de emotividade, quase de irracionalidade, que se lamenta. O contrário
do que deveria ser um tempo de informação, debate sereno, reflexão.
Com
o risco de ir contra uma corrente de solidariedade alimentada por afirmações peremptórias
e grandiloquentes de se estar face a uma injustiça que assentaria numa
armadilhada interpretação da Lei (do que rege a nossa convivência cívica). De
novo, e sempre, lamenta-se o tempo
ocupado com tal questão, o que, objectivamente, desviou o debate dos temas que
importa trazer ao conhecimento e discussão das populações para escolha
informada e consciente de quem as deve representar. Desvio que não acontece
por acaso.
Que
fique claro: a CDU
participa em todos os debates e qualquer
interlocutor, desde que respeitadas regras e não se contribua para
confundir deliberadamente.
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