01.04
Senhora Presidente,
membros do executivo, eleitos da Assembleia, público, comunicação social,
as minhas saudações
Depois das saudações,
tenho de começar como na reunião do mesmo dia do ano passado, como fiz na
reunião de 27 de Dezembro do ano passado… e por aí atrás:
«Mais cortes, declínio, exploração e empobrecimento, é
o que o governo anuncia e pretende impôr a propósito da chamada sétima
avaliação da
”troika, realizada no quadro do aprofundamento da
recessão que o próprio governo foi forçado a reconhecer.
Ou seja o prosseguimento das falências, desemprego e
endividamento.
O descalabro económico e social a que a atual
política tem conduzido está cada dia que passa mais presente no País(…)».
Diria cada ano que passa!
E a luta que continua
contra esta política que prossegue, agora entre o resgate e o programa
cautelar. E as eleições para o Parlamento Europeu uma semana depois de termo do
que se pretende continuar comoutra fachada e crismado com outro nome.
Dar-lhe-emos luta.
O que acontecerá num
contexto internacional perigosíssimo que, sem alarmismos ou catastrofismos, nos
devia preocupar a todos, dado o caminho para uma guerra generalizada. Caminho
que tem de se travar.
Os riscos estão aqui na
Europa, na Ucrânia, que inclui a Crimeia, são, também e sempre, no Oriente
próximo e médio, na América do Sul que não aceita mais garrotes, são em África
e na Ásia. Cada um de nós tem responsabilidades no tempo que vive.
Cá por casa, tem de se
falar, de novo, na OurémViva. É natural dada a importância que a
empresa municipal tem na gestão autárquica. E porque de outras coisas não quero
falar.
Como eleito que se sabe
que sou, tenho sido procurado e questionado por cidadãos trazendo-me problemas
que vivem e se atribuem à gestão da OurémViva. Há, não se nega
até sc valorizam, aspectos muito meritórios da sua actividade, mas há problemas
sérios nas piscinas, quer no que respeita ao aquecimento e caldeiras, a “anomalias
técnicas” (na informação de Dezembro de 2013), referida agora como “anomalia na
caldeira”, quer quanto a segurança e, sobretudo, a prevenção no piso e em
situações de emergência, que se alarga a toda a actividade relacionada como
apoio escolar, quer relativamente a serviços prestados por terceiros que os
recursos humanos consignados à empresa poderiam satisfazer.
Aliás, na sessão de há
precisamente um ano, afirmávamos: «Este contrato que nos é apresentado vem acrescentar em muito as
competências da Ourém Viva, empresa esta que sendo municipal está no nosso
entender, a assumir grandes proporções e a ter competências que deveria ser a
C-M. a assumir. Por outro lado, não entendemos como se aumentam áreas de intervenção
e trabalho e como refere o contrato, se reduz pessoal e custos.».
E com o Conselho de Administração em “banho maria” ou em “stand by”!...
Para mais, para o que
nos tem sido chamada a atenção e aqui se deixa como preocupação, recursos
internos não suficientemente aproveitados com exagerado, dispensável e dispendioso
recurso a serviços externos.
Muito, para além disto,
haveria a dizer… mas o tempo é escasso e esgota-se depressa para tanto
problema. Mas algo tem de ficar dito no deliberativo para atenção do executivo e
informação deste aos membros deste orgão.
Disse.
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