segunda-feira, 3 de março de 2014

AM de 28.02.2014 - 3

Declaração política (condicionada a tempo regimental):

01.04
Senhora Presidente, membros do executivo, eleitos da Assembleia, público, comunicação social,
as minhas  saudações
Depois das saudações, tenho de começar como na reunião do mesmo dia do ano passado, como fiz na reunião de 27 de Dezembro do ano passado… e por aí atrás:
«Mais cortes, declínio, exploração e empobrecimento, é o que o governo anuncia e pretende impôr a propósito da chamada sétima avaliação da
”troika, realizada no quadro do aprofundamento da recessão que o próprio governo foi forçado a reconhecer.
Ou seja o prosseguimento das falências, desemprego e endividamento.
O descalabro económico e social a que a atual política tem conduzido está cada dia que passa mais presente no País(…)». Diria cada ano que passa!

E a luta que continua contra esta política que prossegue, agora entre o resgate e o programa cautelar. E as eleições para o Parlamento Europeu uma semana depois de termo do que se pretende continuar comoutra fachada e crismado com outro nome. Dar-lhe-emos luta.
O que acontecerá num contexto internacional perigosíssimo que, sem alarmismos ou catastrofismos, nos devia preocupar a todos, dado o caminho para uma guerra generalizada. Caminho que tem de se travar.
Os riscos estão aqui na Europa, na Ucrânia, que inclui a Crimeia, são, também e sempre, no Oriente próximo e médio, na América do Sul que não aceita mais garrotes, são em África e na Ásia. Cada um de nós tem responsabilidades no tempo que vive.
Cá por casa, tem de se falar, de novo, na OurémViva. É natural dada a importância que a empresa municipal tem na gestão autárquica. E porque de outras coisas não quero falar.
Como eleito que se sabe que sou, tenho sido procurado e questionado por cidadãos trazendo-me problemas que vivem e se atribuem à gestão da OurémViva. Há, não se nega até sc valorizam, aspectos muito meritórios da sua actividade, mas há problemas sérios nas piscinas, quer no que respeita ao aquecimento e caldeiras, a “anomalias técnicas” (na informação de Dezembro de 2013), referida agora como “anomalia na caldeira”, quer quanto a segurança e, sobretudo, a prevenção no piso e em situações de emergência, que se alarga a toda a actividade relacionada como apoio escolar, quer relativamente a serviços prestados por terceiros que os recursos humanos consignados à empresa poderiam satisfazer.
Aliás, na sessão de há precisamente um ano, afirmávamos: «Este contrato que nos é apresentado vem acrescentar em muito as competências da Ourém Viva, empresa esta que sendo municipal está no nosso entender, a assumir grandes proporções e a ter competências que deveria ser a C-M. a assumir. Por outro lado, não entendemos como se aumentam áreas de intervenção e trabalho e como refere o contrato, se reduz pessoal e custos.». E com o Conselho de Administração em “banho maria” ou em “stand by”!...
Para mais, para o que nos tem sido chamada a atenção e aqui se deixa como preocupação, recursos internos não suficientemente aproveitados com exagerado, dispensável e dispendioso recurso a serviços externos.
Muito, para além disto, haveria a dizer… mas o tempo é escasso e esgota-se depressa para tanto problema. Mas algo tem de ficar dito no deliberativo para atenção do executivo e informação deste aos membros deste orgão.

Disse. 

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