sábado, 28 de dezembro de 2013

AM de 27.12.2013 - para a acta - 1

Foi uma longa noite!
Das 20.30 de 27.12 às 4 da manhã de 28.12 cumpriu-se a longa Ordem de Trabalho, como sempre com alguns acrescentos de penúltima ou de última hora, para que as formalidades da democracia representativa sejam satisfeitas. 
Reuniões destas, no entanto, podem contribuir para a caracterização - a fazer permanentemente - da situação social e política que se vive. Em Ourém, em Portugal, no Mundo.
Deixamos a informação das nossas intervenções para a acta (nos escassos tempos de que dispõe o Grupo Por Ourém), para que cada um possa, a partir delas, ter uma ideia de como decorrem essas reuniões, onde participam os representantes eleitos, e... do estado em que estamos. Que os cidadão têm o direito (e o dever) de acompanhar.

AM27.12.2013
01.03
(informaçãodo Presidente da Câmara)

Começo por me congratular com, e agradecer, o envio antecipado da informação do Presidente da Câmara. É um ponto muito positivo. Com consequências pessoais perversas…
Li, primeiro, 55 páginas e, depois, mais 13. De prosa  descosida que não refere o facto de se estar em novo ciclo. Prosa por vezes exaustiva, por vezes… espumosa.
Não vou ser exaustivo, e vou tentar não ser… espumoso. Apenas toco em três questões:
Saúde – Não participo em guerras partidárias, nem atiro achas para essa fogueira. O importante são os chamados utentes. O que está em causa é o Serviço Nacional de Saúde. Não se criem ilusões com passagens para Leiria. Só aparente e precariamente resolveria alguma coisa. O problema – e grande – é o desmantelamento do SNS.
Água – Estranho o silêncio sobre o que passa a nível de concessionário. Des eaux a Veolia - que não sei em que língua é - e, quando estávamos habituados, passamos para inglês… be water! Consequência disto, senhor Presidente. Nem uma palavra? Pas un mot, ou word?
Saneamento – Vai haver ou não concessão? No ponto da O.T. dos documentos previsionais teremos de falar disto e devemos deixar-nos da querela 46% ou 57% de cobertura, mas era precisa, nesta comunicação, uma palavra sobre o tema.


1 comentário:

  1. O Ministério da Saúde não está minimamente interessado em resolver as carências de acesso aos cuidados de saúde da população do concelho de Ourém, porque, entre outros fatores, pretende alargar o potencial de futuros clientes para o projetado hospital privado de Fátima.
    A progressiva privatização de importantes estruturas (as mais rentáveis) dos centros de saúde e dos hospitais públicos e a abertura de oportunidades de "negócio" para os operadores privados do setor são os dois eixos estratégicos em que assenta a política do governo para levar a cabo o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, objetivo este que se destina a aliviar, por um lado, os encargos orçamentais do Estado e, por outro lado, satisfazer os interesses dos grupos económicos, a sua base de apoio, que pretendem (desde há muito tempo) investir nos mercados lucrativos que os setores do Estado Social (Saúde, Educação e Segurança Social) poderão disponibilizar.
    É cada vez mais urgente e importante a constituição de uma comissão de utentes da Saúde do concelho de Ourém que promova a mobilização da população para este grave problema.

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