As finanças do município não vão bem, como fica demonstrado com a aprovação do PREDE (Programa de Regularização Extraordinária da Dívidas do Estado).
Isto significa duas coisas. Primeira: que a Câmara até agora andou a gastar sem critério. Com os grandes investimentos, que nem eram prioritários, aumentou-se a dívida para valores que condicionam as próximas gerações.
Segunda: que nos próximos anos vai ser necessário gastar menos. Por isso, é preciso encontrar soluções para fazer melhor com os recursos que já existem.
Primeiro exemplo: com os recursos que já existem é possível ter serviços camarários muito mais eficazes. Não se compreende, por exemplo, que uma licença de obras chegue a demorar quase dois anos, com incontáveis papéis, idas e vindas a Ourém, ofícios disto e daquilo.
Impõe-se uma urgente reorganização dos serviços: para conseguir prazos mais curtos, menos perda de tempo, menos complicação de papéis, de ofícios e respostas, menos deslocações à Câmara e dias perdidos. Para melhorar não é preciso gastar mais dinheiro. É uma questão de organização de meios e procedimentos.
É verdade que de vez em quando a Câmara anuncia reestruturações de serviços, mas o resultado para a população é nulo. As mudanças terão de ser em função da população, para uma vida melhor!
Eos parquimetros a invadirem toda a cidade pandemicamente para prepararem a abertura do parque de estacionamento nas caves dos (es)Paços do Concelho de quem não ouvia conselhos de ninguém (quer-se dezer...)
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