A distribuição generosa de alcatrão costuma ser um dos clássicos das campanhas eleitorais. Para já a estrada de Minde em Fátima vai de vento em popa e outras se devem seguir.
Ao nível das novas vias que deviam organizar a circulação no concelho, o IC9 continua às voltas. Por este andar, mesmo depois de construído ainda vai inspirar acesos debates sobre o melhor traçado. Mas o IC9 como está a desenhar-se é de modesta utilidade para a maior parte do concelho de Ourém.
Como o vamos conhecendo, o IC9 é o exemplo das falhas de planeamento dos últimos anos. De um projecto que inicialmente melhorava o acesso o Leiria, passou por várias "torcidelas" ao sabor das inspirações da Câmara de David Catarino. O erro principal, que persiste, é dirigi-lo para a Nazaré, quando é cada vez mais urgente resolver a ligação a Leiria. Aquela que era uma das maiores prioridades do planeamento das vias no concelho, foi completamente esquecida. Achamos que este assunto precisa de ser novamente tratado e com urgência.
Percebe-se que informalmente há um ambiente político que tem tentado deixar no esquecimento a ligação histórica, económica e social a Leiria. É possível que as pessoas politicamente mais ligadas a Santarém tenham tendência a não simpatizar com a ideia de facilitar a aproximação entre Ourém e Leiria, mas ela é incontornável.
Cabe à Câmara de Ourém trabalhar na defesa do que é mais útil à população, para uma vida melhor!
E os nós? e os nós?
ResponderEliminarE, quanto a mim, o IC9 também seria (deveria ser) muito importante na ligação a Tomar colocando Ourém como "ponte" entre duas outras cidades e dois distritos... enquanto se mantiver esta aberração dos distritos, que têm representado, para Ourém duas cadeiras em que não sabe em qual se sentar.
Pois é, os nós que ficam aqui de depois ali. E os abaixo-assinados. Quantos nós para desatar!
ResponderEliminarSão muitos aqueles que ainda não se aperceberam que a falada estrada não nos leva a Leiria; quando as pessoas tomam conhecimento, desse facto, ficam incrédulas; e andamos todos muito entretidos a discutir nós que facilmente se poderiam desatar se os que têm a corda na mão tivessem óculos.
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